Insônia: Quando ela se torna um risco para a saúde e por que um psiquiatra pode ser a solução
Entenda a insônia persistente, seus riscos, causas e impacto. Saiba identificar sinais e quando buscar ajuda médica especializada.
Mais de um terço da população brasileira sofre com insônia, segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS). O que muitos tratam como um simples problema de rotina é, na verdade, uma condição de saúde séria que vai muito além do cansaço. Afinal, dormir bem é um dos pilares de uma vida saudável. Durante o sono, nosso corpo realiza funções vitais: o cérebro consolida memórias, o metabolismo é regulado, o sistema imunológico se fortalece e os hormônios são equilibrados.
Quando a dificuldade para dormir vira um diagnóstico?
Segundo o Ministério da Saúde, a insônia crônica é caracterizada pela dificuldade para iniciar ou manter o sono, ocorrendo pelo menos três vezes por semana e persistindo por três meses ou mais. Nos casos crônicos não tratados, o quadro pode durar anos, afetando severamente a qualidade de vida.
Os riscos silenciosos da insônia não tratada
Ignorar a insônia pode abrir portas para problemas graves de saúde física e mental, incluindo:
- Transtornos de humor: Aumento significativo do risco de desenvolver depressão e ansiedade.
- Doenças crônicas: Maior propensão à hipertensão arterial, diabetes e doenças cardíacas.
- Danos cerebrais: Prejuízos à memória e concentração. Estudos recentes publicados na revista Neurology confirmam que a insônia crônica está associada a um envelhecimento cerebral acelerado.
- Saúde mental: Em casos graves, a insônia pode ser um fator de risco para ideação suicida.
Higiene do Sono: O primeiro passo (que nem sempre é suficiente)
Adotar hábitos saudáveis, conhecidos como higiene do sono, é fundamental. Entre eles, destacam-se:
- Manter horários regulares para dormir e acordar, inclusive aos finais de semana.
- Criar um ritual de relaxamento antes de deitar, evitando telas de celulares e TVs.
- Não consumir cafeína, álcool ou outros estimulantes perto da hora de dormir.
- Praticar exercícios físicos regularmente, de preferência durante o dia.
Contudo, quando essas medidas não resolvem, a insônia persistente é um sinal claro de que é preciso buscar ajuda profissional.
Quando procurar um psiquiatra?
Se a insônia afeta seu humor, sua energia, sua produtividade e seus relacionamentos, a avaliação de um médico psiquiatra é indispensável. Este profissional irá:
- Investigar as causas: A insônia pode ser um sintoma de quadros como ansiedade, depressão, transtorno bipolar ou estresse pós-traumático.
- Realizar um diagnóstico diferencial: Excluir outras causas médicas, como alterações hormonais, apneia do sono ou efeitos colaterais de medicamentos.
- Indicar o tratamento adequado: A abordagem pode incluir terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I), ajustes no estilo de vida e, se necessário, o uso de medicação segura e com acompanhamento.
Cuidar do seu sono é um ato de cuidado com sua saúde mental e cerebral. Não normalize noites mal dormidas. Agendar uma consulta com um especialista é o passo mais seguro para reconquistar noites tranquilas e dias produtivos.
Agende agora mesmo a sua consulta.
Nota importante: Este texto tem caráter exclusivamente informativo e não substitui avaliação médica individualizada.